sábado, 9 de fevereiro de 2008

E não me venha com essa história de arte moderna


A arte em si é atemporal, não é uma questão de moda, momento ou de passagem. Alguma coisa toma dimensão artística quando causa a sensação de impressionismo (se é que eu nao criei um outro significado para tal palavra). O deslumbre, o encanto ao deparar-se com uma música, frase, gesto, sons, pintura, escultura, dança... qualquer manifestação que lhe transmita o poder da criatividade e a inteligência do autor que torna grande coisas simples do dia a dia...
Basta ir a um mercado cultural e deparar-se a aquelas miniaturas, feitas com tanto cuidado e precisão, feitas de argila, madeira, pedra sabão, ou movéis de material reutilizado, o trançado de palhas, a manufatura com sementes, plantas, uma pintura que transpareça riqueza, detalhes, sombreados, reflexos...
Há pouco vi uma galeria por um artista que fazia pintura em azulejos usando apenas o rodo e a tinta. Um espetáculo que à mão muitos não fariam com tanta riqueza, paisagens belíssimas, árvores, praias, tudo com tanta minuncia.... fabuloso.

A arte de saber usar as palavras, ser compreendido de 1000 maneiras e agradar ao milhar de autores das interpretações. Os cordéis, Ah os cordéis...
Pobres homens ricos. Tão pobres culturalmente, tão fartamente influenciavel pelo estrangeirismo.
Ricos Homens Pobres, que apesar do pouco estudo tem uma riqueza vocabular capaz de escrever uma historia inteira sem perder o ritmo, rima, métrica e coerência.

jogar tinta no quadro e persuadir a interpretação de algo profundo é muita pobreza de espírito. claro, isso pode ser um comentário de uma pessoa leiga... Mas mais rico é aquilo que nos desperta ao primeiro contato a vontade de decifrá-lo.

Não é a simetria, não é a cor ou o rebuscamento. É o efeito. Não de causa, mas de consequência... aquilo que causará aos que o assistem de alguma maneira.

Ah, a arte é uma maravilha.

Um comentário:

HomeR_ForeveS disse...

Boaaa menina!!! Pedala neles!!! (na ditadura dos falsos artistas da midia). Bjaun!